O Ibovespa estendeu ontem as perdas de sexta-feira e fechou com queda de 0,18%, aos 136.787 pontos.
Entre as ações que puxaram o índice pra baixo está o Itaú, que caiu 0,71%. Do outro lado, a alta de 0,58% das preferenciais da Petrobras compensou as quedas, mas não foi suficiente para colocar o Ibovespa no campo positivo.
Já nos mercados globais, segue a incerteza depois de novas reviravoltas na agenda tarifária de Donald Trump, com o presidente americano e o governo chinês se acusando mutuamente de violar o acordo comercial entre os dois países.
Como efeito, o dólar recuou globalmente. Contra o real, a moeda americana caiu 0,75% e fechou o dia negociada a R$ 5,68.
TIM anuncia limpeza da base acionária
A diretoria da TIM Brasil, em reunião realizada ontem, aprovou os procedimentos combinados de de grupamento seguido de desdobramento de ações. O primeiro movimento consiste em transformar 100 ações em uma. Na sequência, a empresa realiza o desdobramento na mesma proporção, agora transformando uma em 100.
Essa estratégia, que parece não fazer sentido, foi realizada pela concorrente Vivo alguns meses atrás e tem o objetivo de otimizar a base de acionistas e aumentar a liquidez das ações no mercado, retirando ações das mãos dos pequenos acionistas e recolocando no mercado.
A TIM definiu ainda o prazo de 30 dias, até 2 de julho, para que os acionistas possam ajustar suas posições acionárias em múltiplos de 100 ações. E aqueles acionistas que estiverem fora desse padrão terão as ações agrupadas e vendidas em leilão.
Fusão aprovada para Petz e Cobasi
A Superintendência-Geral do Cade aprovou sem restrições a fusão entre a Petz e a Cobasi. A operação consiste na combinação de negócios entre as duas empresas, que será implementada por meio da incorporação das ações da Petz pela Cobasi. Com isso, a Petz se torna subsidiária integral da Cobasi.
Com a fusão, os acionistas da Petz receberão 52,6% das ações da nova empresa e os acionistas da Cobasi, 47,4%.
Alívio nas bombas
A Petrobras reduziu em 5,6% o preço da gasolina vendida às distribuidoras. Primeira boa notícia para motoristas em tempos de IOF alto e economia apertada. Resta saber se o corte chega mesmo nos postos ou fica no meio do caminho.
Falando em Petróleo, uma solução para o IOF (?)
O Ministério de Minas e Energia estuda um pacote de medidas que pode elevar em até pouco mais de R$ 35 bilhões a arrecadação com o setor de petróleo e gás entre 2025 e 2026. A iniciativa foi discutida ontem entre o ministro Alexandre Silveira e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O objetivo da medida é conter desgaste político do Governo ao criar uma alternativa ao aumento do IOF anunciado no último dia 22.
E, pra hoje
O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, espera apresentar uma nova proposta aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Haddad afirma que a regulação do IOF deve ser associada a calibragem de tributos e também reformas estruturais.