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[Áudio] Em três anos, número de atletas beneficiados por projeto explode em Santa Catarina

Entre atletas e ex-atletas, mais de 1.600 são atendidos pela Agap, voltada ao pós-carreira

Por Davi Brabos 27/05/2025 - 15:22 Atualizado em 27/05/2025 - 15:27
Fotos: Duda Santana/4oito
Fotos: Duda Santana/4oito

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O estado de Santa Catarina é o terceiro do país com o maior número de atletas profissionais atendidos pela Agap (Associação de Garantia ao Atleta Profissional). O serviço auxilia atletas e ex-atletas, de forma social e educacional, principalmente voltadas para o pós-carreira, quando os profissionais têm dificuldade para seguir outras carreiras.

"A gente fica somente atrás de Distrito Federal e São Paulo, que é um grande centro do futebol. Então se você observar Santa Catarina, nós não temos nenhum time na primeira divisão e nós temos o terceiro maior número de benefícios concedidos", informa o presidente da Agap/SC, Alex Silva da Rosa, conhecido como Alex Viola, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta terça-feira (27). 

Em 2021, Viola apresentou o projeto CTA (centro de tratamento aos atletas), para identificar os atletas que necessitavam de auxílio na região. "Diante de um ano de trabalho e mapeando esses atletas da nossa região e concedendo a eles dignidade, tratamento clínico, dentre outras questões básicas, sociopolítica e educacional, a gente conseguiu elaborar um plano de trabalho local que foi espelhado em algumas partes do nosso estado", lembra. Com isso, Viola foi incentivado a se candidatar para a presidência da Agap em SC, em 2022.

Na chegada à associação, Alex se deparou com uma atuação baixa no estado. Hoje, o número é quase 20 vezes superior. "Os atletas em atividade são 1.100, e quando nós assumimos a GAP, tinhamos no nosso quadro 66 atletas no estado, número baixo, uma atuação pífia, muito modesta para uma classe que tanto representa no esporte estadual e nacional", avalia. Além dos jogadores em atividade, a Agap atende 513 ex-atletas atualmente.

A história da Agap

A associação surgiu em 1975, como uma ideia do então capitão da Seleção Brasileira de Futebol, Wilson Piazza, com apoio de Pelé. "Na época ele já entendia que tinha essa dificuldade. O atleta jogava 15 anos, não tinha idade para se aposentar e a grande maioria não conseguia istrar a sua fortuna, o bom valor que recebia durante a carreira em time grande", conta Alex Viola.

O presidente do Agap, ainda na entrevista, destaca a importância dos atendimentos, e cita a "depressão pós-carreira". "Você deixa de fazer aquilo que você mais gosta e ama, e aí entra a questão do álcool, da depressão, você engorda, você deixa de ter aquele mimo, aquele assédio dos torcedores", aponta. "A gente tem que resgatar casos de sucesso e mostrar para o público, para os atletas em atividade, que é possível você encerrar a sua carreira e dar sequência, seja no esporte ou em outra atividade", finaliza.

Ouça, na íntegra, a entrevista do presidente da Agap:

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